LONDRES
Desembarcamos no movimentado aeroporto de Healthrow e já na imigração, tivemos a noção de quão rigorosos eles são. Minha amiga não falava nada de inglês e começaram a sabatiná-la. Chegaram ao ponto de chamar um funcionário que falava português. Somente quando disse que era minha namorada e mostramos todos os trechos aéreos internos comprados é que nos liberaram. Passado o stress, fomos em busca de nossas malas. Instruídos por um amigo que iria nos hospedar em sua casa, pegamos um ônibus que nos deixaria exatamente no ponto onde ele nos aguardaria. A linha Picadilly do metrô possui uma estação no subsolo do aeroporto. É a maneira mais econômica e rápida de se chegar ao centro. O aeroporto fica aproximadamente a 20 km da cidade. Uns 30 minutos após chegarmos no local combinado, nosso amigo veio ao nosso encontro. Imediatamente já pegamos um outro ônibus (agora aqueles tradicionais, com dois andares e vermelhos), e fomos para sua casa deixar nossas bagagens. Nosso anfitrião foi nota 1000 e fez de nossa estada em Londres uma experiência agradabilíssima.
Como muitas pessoas dizem e eu ratifico, Londres é uma cidade escura. Sua arquitetura de edifícios com tijolos aparentes, e um clima geralmente nublado lhe confere esta característica. À paisagem da cidade podemos incluir pessoas com cabelos das mais diferentes tonalidades e estilo possíveis, árabes, punks, darks, executivos, senhoras tomando o chá das cinco, soldados com suas vestimentas tradicionais, enfim, Londres comporta tudo e todos. A famosa "mão inglesa", requer uma atenção especial para os que não estão acostumados com essa forma de trânsito. Não é incomum se pegar atravessando a rua e olhando para a direção errada para ver se vem algum veículo. Londres não é aquele tipo de cidade que você chega e se apaixona de cara. Dizem por aí que ela vai te conquistando aos poucos e quando menos se espera, você a ama. Como não fiquei tanto tempo assim para ser conquistada por ela, ainda terei que voltar mais vezes para tentar que esta relação de amor aconteça!!!
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Londres |
Quando falamos em agitação, Londres é imbatível. Foi a única cidade do mundo em que eu esperava um ônibus às 4 da manhã para ir de uma balada à outra, e parecia que era 4 da tarde, tamanha a quantidade de gente circulando pela rua. Londres tem uma rotina pulsante, uma vida noturna agitada e uma infinidade de atrações para todos os gostos e bolsos. Como estávamos no começo da viagem e tudo era novidade, curtimos muito a noite Londrina. Nosso anfitrião também gostava da balada e nos levou a festas fantásticas.
Por falar em bolso, a Inglaterra não aderiu ao Euro e a Libra Esterlina continua sendo sua moeda. Na ocasião que tive no país a cotação era de aproximadamente 1libra para 4,5 reais. Cada dia que passava na cidade me sentia mais pobre rsrsrs. Diz o velho ditado que "quem converte não se diverte", mas em Londres é impossível não converter porque é uma cidade cara para se estar.
Apesar de moderna e cosmopolita, Londres é a capital de um país onde o regime de governo é a monarquia com todas as tradições e protocolos que este regime acarreta. A convivência harmônica do tradicional com o contemporâneo é uma característica marcante na cidade. Um dos eventos mais procurados por quem vai a Londres é a troca da guarda real. Ela ocorre diariamente em frente ao Palácio de Buckingham às 10:30 hs. Lembre que a pontualidade britânica é britânica (trocadilho proposital rs), porém não se atrase caso queira assistir. O Palácio de Buckingham, é a residência de oficial da família real desde 1837 e o símbolo da monarquia Inglesa. Entre julho e setembro são permitidas visitas ao Palácio. Não o conheci por dentro, mas do lado de fora é lindo e oponente. Os jardins à sua frente é de um colorido lindo. O Castelo de Windsor é outra residência da Rainha e é considerado o maior castelo ocupado do mundo. Também é possível visitar algumas alas no interior do castelo. O Kensington Palace, é o castelo onde morou a Princesa Daiana e o Príncipe Charles. Neste castelo também viveu a Rainha Victória e é possível ver seus aposentos e o quarto onde passou a última noite dos seus 18 anos, quando soube que seria a rainha da Inglaterra.
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Palácio de Buckingham |
Londres é cortada pelo imponente rio Tâmisa e em suas margens concentram-se algumas das atrações turísticas mais visitadas da cidade. A mais famosa sem dúvida é o Parlamento Britânico com seu histórico relógio: o Big Ben. O relógio mais fotografado do mundo, no alto dos seus 93 metros destaca-se na paisagem. À noite, a iluminação dá um toque especial a este edifício.
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Parlamento |
Big Ben |
A Cadetral de Westminster, é uma bela construção do século X e continua sendo o local de grandes eventos até hoje. O casamento do Príncipe William e Kate Middleton, aconteceu nesta catedral que é um lugar calmo para fazer suas orações no meio da agitação de Londres. Outra catedral de beleza ímpar com seu interior de mosaicos e esculturas de pedra é a Saint Paul. Nela aconteceu o casamento do Príncipe Charles com a Princesa Daiana e vale ser visitada.
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Catedral de Westminster |
Também na margem do Tâmisa, encontramos a famosa London Eye. Da maior roda gigante do mundo, é possível ver Londres a 135 metros de altura. Suas cabines de vidro permitem fotografias estupendas da cidade. O ticket para a roda gigante na ocasião custava 11,50 libras.
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Cabine London Eye |
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London Eye |
A Tower of London, ocupa na margem do Tâmisa, a região de um antigo forte romano e hoje abriga as maravilhosas jóias da Coroa Britânica. A fila para entrar é monstruosa e a céu aberto, portanto prefira o início da manhã ou o final da tarde em dias de calor excessivo. Logo à frente da Tower of London encontra-se a ponte mais famosa do mundo: a Tower Bridge. Construída sobre o Tâmisa, é possível subir em suas torres e apreciar uma bela vista da cidade. Para a passagem dos barcos é necessário que suas plataformas se abram e quando se visita o interior da ponte é possível conhecer como este mecanismo funciona.
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Tower of London |
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London Bridge |
Londres possui vários ícones que quando citados são imediatamente associados à cidade. As cabines telefônicas vermelhas, os táxis pretos, os ônibus de dois andares, os edifícios de tijolos e inúmeras celebridades que vão dos Beatles a Sherlock Holmes. O coração comercial de Londres é a Oxford Street. Nela encontra-se todo tipo de lojas e um movimento frenético. De lá saem os tradicionais ônibus vermelhos para vários destinos da cidade. Outro ponto movimentado da cidade é Picadilly Circus, com seus painéis coloridos, várias lojas e muita gente indo e vindo.
Após 3 dias e meio nesta cidade a sensação que tive foi que ainda havia muita coisa a ser vista, porém nosso roteiro devia continuar e agora nosso destino era a Itália!
VENEZA
Inicialmente iríamos embarcar com destino a Milão, porém analisando o mapa Italiano com mais cuidado, percebemos que havíamos feito uma burrada. Teríamos que ir de Milão a Veneza e depois voltar na mesma direção de Milão para irmos às outras cidades que estavam no roteiro. Ligamos na noite anterior do embarque para a companhia aérea tentando trocar o vôo de Milão para Veneza, porém tomamos uma sequência de nãos. Inconformados com tamanha distração, no dia seguinte acordamos e fomos em direção ao aeroporto. Nosso vôo saia do aeroporto Stansted e não tínhamos noção de quanto tempo levaríamos para chegar. Acontece que este aeroporto é muito longe e quando chegamos para fazer o check in, a surpresa: tínhamos perdido o vôo e o próximo sairia em aproximadamente 18 horas. Desespero total: mofar no aeroporto por horas e horas. Nessa hora o espírito santo baixou e me fez fazer a pergunta que nos salvaria: Existe algum vôo para outra cidade próxima que possa nos embarcar? Resposta: Sr., o único destino que posso embarcá-los é Veneza, daqui a 4 horas. BINGO! Conseguimos ir para o destino que realmente queríamos e esperar 1/5 do tempo para o outro vôo. Essa é uma daquelas horas que é inevitável lembrar daquele ditadinho: "Nada acontece por acaso". Agora já felizes da vida, nos restava esperar para o embarque.
Chegamos no aeroporto de Veneza, pegamos uma van que nos levou até o centro da cidade. Quando chegamos já havia anoitecido e não tínhamos reservado nenhum hotel ainda. Como tínhamos muita bagagem, pedi que minha amiga aguardasse com as malas para eu poder procurar um hotel. Depois de muito procurar encontramos um hotel simples no centro de Veneza com um ótimo preço (aprox 50 euros). Para quem busca uma opção econômica, eu indico esse hotel. A localização é ótima e possui uma boa estrutura. Quando voltei pra buscar a minha amiga ela estava sentada ao lado de uma gôndola e uma lágrima escorreu dos seus olhos. Preocupado perguntei: o que houve? A resposta foi: "Só me emocionei olhando para esta paisagem, porque nunca me imaginei estar em um lugar tão bonito como este. Estou chorando de felicidade!" Fiquei muito feliz e imediatamente comecei a olhar ao redor. A preocupação de achar um hotel foi tanta que nem me dei conta do cenário maravilhoso que eu estava. Aqueles canais cortando a cidade que eu estava acostumado a ver em filmes estavam todos na minha frente e imediatamente me emocionei também. Passado esse momento mágico, colocamos as malas nas costas e fomos para o hotel nos acomodar. Chegamos, deixamos a mala de lado e caímos na cama, tamanho o cansaço.
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Veneza - Ponte Rialto |
No dia seguinte acordamos cedo e fomos explorar a cidade. O recepcionista do hotel era muito jovem e engraçado e queria de toda forma se tornar nosso amigo. Faria aniversário no dia seguinte e nos convidou para ir à boate da cidade para comemorarmos com ele. Obviamente aceitamos o convite.
Nosso primeiro destino foi ir até a Piazza San Marco. No caminho até a Piazza, começamos a contemplar essa cidade totalmente diferente de tudo que estamos acostumados a ver. Veneza realmente está diretamente relacionada ao romantismo. O charme dos seus canais cortando a cidade e as gôndolas que vêm e vão, imprimem esse ar romântico. Depois de alguns minutos caminhando, chegamos à Praça mais famosa de Veneza. Repleta de turistas por todos os lados, a Piazza San Marco é deslumbrante. A basílica de San Marco localizada na mesma praça também é de encher os olhos. A visitação é permitida, e para as mulheres desavisadas que saíram com saia ou blusas de alcinha, terão que se cobrir com um pedaço de pano que pode ser "comprado" por uma quantia simbólica na porta da basílica. Após várias fotos, fomos andar pela cidade. Esse é o grande barato de Veneza: se embrenhar pelas ruelas e deixar-se surpreender por cada nova bela paisagem que se descortina.
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Piazza San Marco |
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Basílica San Marco |
Tomar o famoso "gelato" (sorvete italiano) é obrigação nesse passeio. Várias são as casas de sorvete e vários também são os sabores disponíveis. Experimente tanto quanto conseguirem. Andar de gôndola é outro passeio obrigatório. Além de bonito é uma forma prática de se passear pela cidade. Outra forma de transporte são os táxis, que na verdade também são barcos. Apesar de mais rápidos não possuem o charme que a gôndola tem. Mais um item obrigatório para quem passa por Veneza, é comprar uma das belas e típicas máscaras venezianas. Meu conselho é que não compre a primeira que vir. Depois de passar por algumas das barracas que as vendem (e são muitas), você começa a notar uma diferença de qualidade. É fácil reparar que umas são mais bem feitas que outras, logo compre a sua após já ter visto algumas e comparado.
Na terra famosa por suas massas, um típico jantar italiano é indispensável. Existem muitas cantinas e pizzarias em toda Veneza. Escolha a que mais lhe agradar e certamente comerá bem. Nesta noite optamos por uma bela pizza napolitana e um bom vinho "da casa". Satisfação garantida. Voltamos para casa mais cedo porque após a meia noite, não era mais permitido entrar no hotel, porque a recepção fechava. Apesar de achar aquilo um absurdo era a regra do hotel e caso eu discordasse teria que procurar outro. Como ficaríamos poucos dias (3 dias), não estávamos dispostos a ficar procurando outro hotel.
No dia seguinte acordamos e resolvemos pegar um ferry boat até Murano. Esta ilha fica a aproximadamente 25 minutos de ferry e é mundialmente famosa por seus cristais. É possível acompanhar todo processo de fabricação destes cristais. É muito interessante ver o vidro tomando formas a vasos e outros tipos de utensílios. Não demos muita sorte porque agosto é o mês de férias e boa parte das grandes fábricas estavam fechadas, mas ainda sim conseguimos ver alguns fabricantes no exercício de seu ofício. Prepare-se para querer colocar o cartão de crédito para funcionar. Os preços são bem atrativos e as peças muito bonitas.
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Artesão dando forma ao vidro em Murano |
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Artesão dando forma ao vidro em Murano |
À noite fomos à comemoração do aniversário de nosso recepcionista. Nesta noite tínhamos ganhado a carta de alforria, já que o dono da festa tinha a chave do hotel. Obviamente chegamos muito depois da meia noite. A noite foi bem divertida e acabamos conhecendo algumas pessoas que moram em Veneza. Tudo bem que neste dia descobrimos que o maior interesse do recepcionista em ter nos convidado era tentar alguma coisa com minha amiga, mas não era o dia de sorte dele......
Veneza não é grande, e 3 dias são mais que suficientes para conhecê-la. Não existem muitas coisas a serem feitas na cidade a não ser contemplar sua beleza e deixar o tempo passar, mas nesse caso com classe, muita classe. O passeio é maravilhoso e eu indico que seja feito. Agora tínhamos um novo destino pela frente: Milão.
Hotel em Veneza:
Al Gobbo Hotel
Cannaregio, 312
30100 Venezia.
Tel 041.715.001
MILÃO
A estação de trem de Veneza fica no coração da cidade e muito próximo ao hotel que estávamos. Compramos os tickets no mesmo dia do embarque. Pagamos 19,16 euros e a distância entre as cidades é de 267 Km. Como viajamos de dia, pudemos nos deliciar com a paisagem que passava por nossa janela. Havia uma alternância de amarelos e violetas que vinham dos campos de girassóis e lavandas que enchia os olhos. Havíamos optado de ir de trem para podermos contemplar as paisagens italianas e foi a melhor opção que fizemos. Realmente a viagem é linda.
Chegamos em Milão e da própria estação de trem, existia uma de metrô que nos deixaria a 1 quarteirão do nosso albergue. Nesse albergue optamos por pagar um pouco mais e ficar em um quarto privado. Nessa etapa da viagem estávamos um pouco cansados e decidimos ficar no quarto para descansar um pouco. Acabou que ficamos conversando até de madrugada e nada de descansar... O albergue que ficamos é enorme muito bem estruturado. Um pouco distante do centro, é verdade, porém a 1 quadra da estação de metrô que levava até o centro. Uma excelente opção para quem vai a Milão.
Acordamos no outro dia e fomos tomar café da manhã no próprio albergue. Depois seguimos para o centro da cidade, onde estão concentradas algumas das atrações de Milão. Novamente não demos muito sorte com a época que estávamos lá. Agosto é um mês que os italianos costumam viajar para o litoral ou para as montanhas de férias. A maioria dos estabelecimentos estavam "chiusos" (fechados em português). A capital da moda e do design, tão famosa por ser agitada e chic, nos deixou a "ver navios"...
Chegamos à praça central de Milão e já demos logo de cara com o Duomo. Essa catedral de arquitetura gótica é realmente fantástica. Considerada a segunda maior catedral da Europa, o Duomo estava passando por uma restauração e tinha parte de sua fachada tampada, mas ainda assim foi possível contemplar essa maravilha que teve sua construção iniciada em 1386.
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Duomo |
Logo à frente do Duomo encontramos a galeria Vitorio Emanuele. Entrar nessa galeria é se certificar que Milão é mesmo a capital da moda! Lojas de todas as grifes européias famosas estão nesta galeria. Havia uma fila enorme na porta da Louis Vuitton que estava em liquidação naquele dia. Obviamente fomos conferir e os preços eram inacreditavelmente absurdos. Reparamos que a fila era formada basicamente de orientais e confirmamos a lenda que eles realmente estão dispostos a gastar qualquer valor para estarem na moda (os endinheirados é claro!).
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Galeria Vittorio Emanuele |
Depois de muito bater perna, voltamos ao albergue para descansar, tomar um banho e conhecer a noite Milanesa. Novamente nos deparamos com uma cidade vazia e com a maioria dos estabelecimentos fechados. Voltamos pro albergue mais cedo que o esperado e fomos dormir.
No outro dia tomamos uma decisão atípica, mas bem acertada. Ficamos sabendo que próximo ao albergue havia uma piscina pública que poderíamos pagar pelo "day use". E foi o que fizemos. Passamos o dia inteiro tomando sol (e o dia estava bem quente), e pegando uma piscininha!!! Uma curiosidade: tivemos que comprar uma daquelas toquinhas de nadador, porque somente era permitido entrar na água com uma destas! Tudo bem, regras são para ser seguidas. Só sei que foi um dia revigorante, onde pudemos descansar e nos preparar para a jornada que ainda tínhamos pela frente.
Optamos em ir embora no dia seguinte, porque concluímos que não teríamos muito mais coisas a fazer em Milão devido ao período de férias. Próximo destino: Cinque Terre!
Albergue em Milão
Piero Rotta
Via Salmoiraghi
20148 Milao
Tel + 39 02 39267095
milano@aighostels.com
CINQUE TERRE - MONTEROSSO
Quando estava pesquisando sobre esta viagem, acidentalmente vi algum post falando de um lugar chamado "Cinque Terre". A pessoa descrevia essa região com tanto entusiasmo que comecei a pesquisar um pouco mais e quanto mais eu pesquisava mais eu lia relatos entusiastas do lugar. Resolvi colocar em nosso roteiro essa região e foi para lá que partimos após termos deixado Milão.
A distância entre Milão e Monterosso é de 229 Km. Fomos de trem e o ticket nos custou aproximadamente 17 euros. Existe uma parada na cidade de Rapallo, que fica a 44 Km de Monterosso e nesta cidade tivemos que trocar de trem, mas nada complicado.
A estação do trem em Monterosso fica a poucos metros da praia. Chegamos na cidade e já nos deparamos com todo aquele clima litorâneo, onde algumas pessoas transitavam em traje de banho. Ainda tínhamos que procurar um local para nos hospedar e descendo um pouco mais em direção à cidade demos de cara com aquele mar azul de doer os olhos. Ficamos alguns minutos boquiabertos admirando tanta beleza! Passada a primeira reação decidimos que ficaríamos em qualquer lugar, porque queríamos mesmo era aproveitar aquele paraíso. Tivemos muita sorte, porque a cidade, que não é muito grande, estava cheia de turistas e os hotéis praticamente com a lotação esgotada. Encontramos um hotel simples porém muito aconchegante, que nos cobrou 100 euros a diária e estava apenas a alguns passos do mar!!! Não pensamos duas vezes e aceitamos a oferta.
Praia de Monterrosso |
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Praia de Monterrosso |
Monterosso é uma cidade que em conjunto com mais quatro (Riomaggiore, Corniglia, Manarola e Vernazza), formam a "Cinque Terre". Parque Nacional e território protegido pela Unesco desde 1997 a Cinque Terre nos dá a impressão de ter parado no tempo. O trecho que compreende as 5 cidades possui aproximadamente 8 Km e pode ser feito à pé. Essa rota é chamada de "rota do amor" e paga-se uma pequena quantia para caminhar pela trilha que liga as cidades. Essas cidades estão encrustadas em penhascos que terminam no mar mediterrâneo formando uma paisagem de tirar o fôlego.
Optamos em ficar em Monterosso por ser a primeira das cinco cidades e foi uma decisão acertada. A cidade cercada de colinas cobertas por vinhas e oliveiras, belíssimas praias de água cristalina, e ruelas com suas construções em pedras da época medieval é uma viagem no tempo. Nossos 4 dias em Monterosso (estendemos em mais 1 dia nossa estada), nos fez deixar de lado a sensação de sermos turistas. Passávamos o dia na praia, depois sentávamos em alguma cantina ou restaurante para nos deliciarmos com os fartos pratos italianos, à noite participávamos dos frequentes eventos na praça principal, e assim os dias foram passando e nos sentíamos um pouco como parte daquele lugar.
Hoje, para qualquer pessoa que vá à Itália dou a dica de tentar encaixar a fascinante "Cinque Terre" em seu roteiro. Os dias no paraíso chegaram ao fim e tínhamos de seguir viagem para o próximo destino: Firenze. Novamente a melhor forma para fazermos esta viagem era o trem.
FIRENZE
173 kms separam Monterosso de Firenze. O ticket do trem nos custou 15,80 euros. Chegando à estação de Firenze nos deparamos com vários ambulantes que vendiam um pouco de tudo. Um deles vendia malas a preço de banana e como as nossas já estavam bem destruídas de tanto vai e vem, resolvemos comprar novas (aliás o único incomodo dessas viagens com vários destinos é ficar carregando malas que a cada cidade se tornam mais pesadas...). Chegamos ao albergue após aproximadamente 20 minutos de caminhada. Apesar da boa localização não gostamos muito deste albergue porque os quartos possuem muitas pessoas. O da minha amiga tinham 6 beliches e o meu 5.
Firenze é realmente um museu a céu aberto. Cortada pelo rio Arno, a capital da Toscana é considerada o berço do Renascimento Italiano. A cidade natal de Dante Alighieri é cenário de obras de artistas renomados como Michelangelo, Botticelli, Rafael Sanzio, Donatello entre outros. Firenze foi governada pela família Médice, que era grande patrocinadora das artes, até meados do século XVIII.
Caminhar por Firenze é mais ou menos como percorrer um museu, tamanha a quantidade de obras primas espalhadas pela cidade. A Catedral Santa Maria di Fiori (ou Duomo), toda revestida em mármore branco, verde e rosa levou 2 séculos para ser construída e é um dos principais cartões postais da cidade.
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Catedral Santa Mara di Fiori |
O Battistero, também é uma construção belíssima e possuía uma função curiosa. Como os pagãos eram proibidos de entrar nas igrejas, eles tinham de ser batizados em algum lugar, e o Battistero foi construído para esta finalidade. A portas de bronze chamadas "As Portas do Paraíso", merecem destaques. Construídas por Ghiberti, discípulo de Michelangelo, são consideradas uma das mais belas obras do período Renascentista.
Battistero |
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Portas do Paraíso |
A Piazza della Signoria, é a praça principal e está localizada no coração de Firenze. Palco das principais atrações da cidade, abriga obras primas como o Perseu de Cellini, e o Rapito das Sabinas de Giambologna. Esta praça é o típico lugar onde a contemplação deve ser exercitada.
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Piazza della Signoria |
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Rapto das Sabinas |
Cortando o rio Arno imponente, encontra-se a Ponte Vecchio. Toda fechada, servia de passagem para a família Médice não se misturar com o povo. Hoje abriga várias lojinhas que vendem peças em ouro e prata. Próximo a esta ponte existe um portão que segundo a tradição: se nele for colocado por um casal um cadeado, a relação dos dois durará para sempre.... Verdade ou não, se você está satisfeito com seu parceiro(a), não perca a oportunidade de tentar.
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Ponte Vecchio |
A gigante escultura de David, feita por Michelangelo, também encontra-se em Firenze, mais precisamente na Galleria Della Academia. Antes esta escultura também ficava na Piazza della Signoria, mais devido a melhores condições de conservação para a escultura foi transferida para este edifício fundado em 1563 e com um importante acervo de arte sacra. Existem outros passeios muito interessantes em Firenze, porém não tivemos tempo para faze-los. Alguns são: Galleria Degli Uffizi, Convento de San Marco, Igreja Santa Croce, Pallazo Pitti, e os jardins Giardino di Boboli. Imperdível também é tirar uma foto da Piazzale Michelangelo, sem dúvida o melhor mirante de Firenze.
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David |
Um pouco diferente de Milão, Firenze não estava tão vazia. Durante o dia tínhamos que disputar espaço com vários outros turistas e uma foto sem um papagaio de pirata ao lado era quase impossível. À noite conseguimos nos divertir muito, pois conhecemos uma turma de italianos pra lá de animados e a balada foi noite adentro. Fomos a uma boate que como quase tudo na Itália fecha cedo e ainda ficamos na rua bebendo umas e outras até quase amanhecer. A turma era boa e estávamos precisando de nos divertir um pouco!!!
Nosso próximo destino era Roma que está a 316 Kms de Firenze, porém no meio do percurso o trem passava por Pisa e como deixar de tirar a clássica foto segurando sua famosa torre torta? Perguntamos se poderíamos descer em Pisa e depois pegar outro trem com o mesmo ticket e a resposta foi SIMMM.
Descemos na estação de Pisa e deixamos nossas malas em um locker para que pudéssemos andar sem carregar peso. O locker da estação cabe mala de qualquer tamanho e não é caro. O que tenho a dizer de Pisa? Absolutamente nada. Apenas descemos na cidade e fomos caminhando até o local onde encontra-se a torre (a caminhada leva aproximadamente 15 a 20 minutos). Tiramos nossas fotos, comemos qualquer bobagem, minha amiga adorou os preços das lojas e fez algumas compras e pronto. Voltamos para a estação para pegar o próximo trem para Roma.
Albergue em Firenze:
Ostello S. Monaca
Via S. Monaca, 6 - Firenze
info@ostello.it
Tel: 055268338
ROMA
Chegamos em Roma no finalzinho da tarde na movimentada estação Termini. Já havíamos reservado um albergue ao lado da estação, já que era uma localização central e realmente era ao lado. Bastava atravessar a rua. Quando chegamos na recepção do hotel a grata surpresa: A recepcionista era brasileira! Bendita Juliana!! Uma paulista gente boa que virou uma querida amiga e já nos encontramos depois que retornou para o Brasil. O único ponto negativo desse alberque foi o barulho, já que, mesmo à noite, o movimento em torno do albergue era frenético. No nosso quarto, mais duas pessoas que na verdade nunca vimos porque os horários eram completamente diferentes. Chegamos em Roma já no final da tarde e optamos por sair para comer e descansar um pouco, deixando para explorar a cidade no próximo dia. Minha amiga já com saudade da comida brasileira resolveu que queria comer um frango assado. Logo, pensei: missão impossível!! Mas depois de um pouco procurar não é que encontramos? Eu estava afim de comer uma pizza, então sentamos em um restaurante dentro da estação Termini: Eu e minha pizza, minha amiga e seu frango!!!! A cena foi hilária, porém todos com a vontade saciada. Agora era descansar para começar a jornada pela capital Italiana!!!
Roma deve ser explorada a pé. Apesar de ter apenas duas linhas, obviamente que para maiores distâncias o metrô é uma boa opção, mas andar por Roma é uma agradável forma de se conhecer a "Dolce Vita!"
Já que Roma é cercada de história, acho que vale contar a de sua fundação. Diz-se que o pai de dois gêmeos foi atacado por um homem que raptou estas crianças e as levou para uma floresta, abandonando-as para morrerem. O choro das crianças despertou a atenção de uma loba que encontrando os levou como se fossem seus filhotes para amamentá-los. Um camponês vendo a cena das duas crianças sendo amamentadas por uma loba resolveu cuidar deles e os batizou com o nome de Rômulo e Remo. Já adultos, foram em busca do pai e encontrando o libertou punindo o autor do sequestro ocorrido há anos atrás. Voltaram para a região onde haviam sido amamentados pela loba e decidiram fundar ali uma nova cidade. O ano era 753 A.C. e a cidade foi apelidada de Roma! Após fundar a cidade, Rômulo e Remo se depararam com um problema: A falta de mulheres. Resolveram então dar uma festa e convidaram os homens e mulheres de uma comunidade vizinha chamada Sabinos. Na festa, raptaram várias mulheres sabinas e anos após os homens da comunidade voltaram para resgatar suas mulheres, porém várias delas já haviam se apaixonado pelos homens Romanos e decidiram não mais voltar. Essa história foi inspiração da famosa escultura intitulada " O rapto das Sabinas", que encontra-se na Piazza della Signoria em Firenze, como já mencionado acima.
O filme "Anjos e Demônios", estrelado por Tom Hanks, além de muito interessante foi filmado em Roma e mostra vários dos mais importantes pontos turísticos da cidade. Acho válido assisti-lo para conhecer Roma um pouco melhor (seja antes ou depois da viagem).
No nosso primeiro dia fomos direto conhecer o Coliseu. Palco de batalhas sangrentas entre gladiadores e animais selvagens, este monumento é sem dúvida um dos pontos mais visitados e conhecidos de Roma. Eleito uma das 7 maravilhas do mundo moderno, seus números são de impressionar: sua medida é de 200 por 160m, sua altura equivale a um edifício de 20 andares, possuía capacidade para 55000 pessoas sentadas, e possui 80 entradas arqueadas o que facilitava a circulação de tanta gente. É possível conhecê-lo por dentro e o valor do ticket na época era de 10 euros. Sua iluminação noturna dá um toque especial a esse gigante.
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Coliseu |
Coliseu por dentro |
Logo ao lado do Coliseu encontra-se o Forum Romano. Na verdade o que se vê aqui são suas ruínas, mas ainda assim é de impressionar. Esse lugar era o centro comercial da Roma Imperial.
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Forum Romano |
A Fontana di Trevi fica alguns quarteirões à frente e é outro lugar muito visitado na cidade. Imortalizada pelo filme "La Dolce Vita" de Frederico Fellini, diz a tradição que se você, de costas para a fonte, jogar uma moeda com sua mão direita acima do seu ombro esquerdo, você retornará a Roma algum dia. Verdade ou mentira, esse é o ato que mais se vê na fonte. Para a desilusão de alguns não é incomum se ver alguns "mendigos" que colocam uma espécie de imã na ponta de um cabo de vassoura pegar as moedas do fundo da fonte. Bom, com ou sem moeda, esta fonte é belíssima e deve ser visitada.
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Fontana di Trevi |
Logo ao lado da Fontana de Trevi está o Pantheon. Originalmente construído pelo imperador Marco Agripa, foi destruído em um incêndio e reconstruído no ano 125 pelo imperador Adriano. Sua abóbada de 43 metros de altura certamente impressiona os mais renomados engenheiros e arquitetos. A beleza exterior não é tão grande quanto a interior, por isso, não deixe de entrar neste templo. Do lado de fora, na Piazza della Rotonda, existem fontes para beber água e recuperar o fôlego para continuar o passeio.
Pantheón |
Mais à frente, está a Piazza Navona. Local onde está localizado o maravilhoso edifício da Embaixada Brasileira em Roma, esta praça está sempre repleta de turistas, seja durante o dia ou à noite. Possui várias belas fontes, edifícios históricos, bares e restaurantes. Nela foi gravada uma das cenas do filme "Anjos e Demonios", mencionado acima. A Piazza di Spagna, é outra belíssima praça de Roma. Adorada por diretores de cinema devido à bela vista que se tem da cidade, possui uma bela igreja no seu topo (Trinitá dei Monti), e está ao lado da elegante rua Via Condoti, com suas várias lojas de griffes famosas.
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Piazza Navona |
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Piazza di Spagna |
Seguindo em direção ao rio Tibre, avistamos o imponente Castello Sant'Angelo. Construído para ser um mausoléo pessoal do imperador Adriano, o castelo hoje é um museu. A construção circular deste edifício é muito bonita e a ponte que fica bem em frente ao Castello é ornada por 12 estátuas de anjos esculpida por Gian Lorenzo Bernini.
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Castello Sant'Angelo |
Muito próximo ao Castello Sant'Angelo está a cidade do Vaticano. Com aproximadamente 44 hectares e uma população aproximada de 900 pessoas é o menor Estado do mundo, tanto em população quanto em área. Considerado um dos lugares mais sagrados do mundo pelo cristianismo, o Vaticano abriga a maior igreja do mundo; a Basílica de San Pedro. Com uma área de 23.000 m2, consegue receber mais de 60.000 pessoas. Sua construção começou em 1506 e terminou em 1626. Diz-se que foi construída no mesmo local onde São Pedro, um dos apóstolos de Jesus Cristo, foi assassinado e seu túmulo encontra-se na igreja. Outros Papas, também estão enterrados lá, inclusive Joao Paulo II. O interior desta basílica é de uma beleza indescritível. Tudo nela é grandioso, porém existe uma salinha menor onde fica o 'Santíssimo" (Corpo de Cristo), que é um lugar especial. A energia que está impregnada neste local é de arrepiar. Entrar e ficar por alguns minutos em silêncio é uma experiência única. Recomendo subir na cúpula da Basílica. É de lá que tem-se uma vista privilegiada de Roma. Ah, se você é claustrofóbico, pense duas vezes antes de subir. Do alto da cúpula temos uma melhor visão da Piazza San Pedro que é enorme para poder abrigar todos os fiéis que comparecem diariamente na tentativa de uma benção Papal. Geralmente a missa celebrada pelo Papa acontece às quartas-feiras. Logo ao lado está a não menos famosa Capela Sistina, com sua bela arquitetura e sua decoração em afrescos pintados pelos maiores artistas Renascentistas. É na Capela Sistina que encontramos a famosa pintura de Michelangelo: A Criação.
Vaticano visto da cúpula da Basílica San Pedro |
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Basílica San Pedro |
Piazza San Pedro |
Em Roma, tudo é história, por isso insisto em dizer que a melhor forma de conhece-la é a pé. O roteiro sugerido acima é muitíssimo longo e não aconselho que seja feito em apenas um dia. Na verdade, 3 dias é o ideal. Ainda existem vários pontos interessantes a serem vistos em Roma, porém os mais famosos estão acima descritos. Deixe-se perder por Roma e faça uma agradável viagem no tempo!!!
A vida noturna de Roma é fraquinha, fraquinha. Tudo termina cedo (2 horas da manhã). Conhecemos um evento ao ar livre, que a estrutura era fantástica. No mesmo espaço foi montado uma espécie de "Vila", com vários tipos de lojas (de tatoo a pet shop), que funcionavam a partir do final da tarde. No fundo vário djs bacanérrimos mandando ver nas pickups, porém às duas da manhã as luzes se acendiam e todos iam embora (acredito que muitos a festas privadas, mas como não conhecíamos ninguém não fomos convidados rsrsrs). Tudo bem, estávamos a caminho da Espanha e lá eu sabia que nos divertiríamos muito!!!!
Albergue em Roma:
Pop In Hostel
Via Marsala, 80
00185 - Rome
http://www.popinnhostel.com
BARCELONA
Segunda vez nesta deliciosa cidade Catalã, agora menos como turista já que todo roteiro turístico eu fiz na primeira vez que a visitei. Desta vez fiquei hospedado na casa de um amigo que havia conhecido na primeira viagem a Barcelona. Foi ótimo porque nossos programas eram os mesmos que faziam parte da rotina dos cidadãos que ali viviam. Por vezes recebíamos as pessoas em casa e cozinhávamos, sempre regado a um excelente vinho ou espumante e a muita conversa boa. Visitamos alguns pontos turísticos, porque era a primeira vez da minha amiga em Barcelona. Nos quatro dias na cidade praticamente íamos à praia pela manhã, dávamos uma volta pela cidade no final da tarde e a noite caímos na balada.
Como o roteiro turístico de Barcelona já citei no outro post, não irei entrar em detalhes desta viagem. Quem quiser saber algo mais, é só me enviar um email.
MADRI
Fomos de Barcelona a Madri de trem, em uma viagem que demorou em torno de 8 horas. Pegamos uma cabine individual e pudemos dormir durante toda a noite. Já acordamos na capital Espanhola. Depois da cosmopolita Barcelona, chegar a Madri é um pouco estranho porque parece que mudamos de país. Esta é uma verdadeira cidade espanhola, com tudo que isso signifique.
Em Madri, ficamos hospedados na casa de um amigo brasileiro que vive na cidade há aproximadamente 8 anos. Como ele trabalhava à noite, pode ser nosso guia e nos mostrar essa ela cidade. Havia se passado algumas semanas do atentado à bomba na estação de metrô Atocha, e por isso o clima na cidade ainda estava um pouco tenso. O apartamento do meu amigo era muito bem localizado e estávamos próximos de quase tudo.
Madri possui grandes avenidas, mas existe uma principal que é a Gran Via. Tome-a como referência para conhecer a cidade. Madri possui um dos maiores e mais importantes museus do mundo: O Museu do Prado. Em seu acervo, obras de grandes artistas mundiais como Goya, Velásques e El Greco.
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Museu do Prado |
A Plaza Mayor, construída na época Renascentista é um marco da cidade. Palco de importantes acontecimentos públicos, foi totalmente restaurada após um incêndio em 1970 e hoje é um dos grandes cartões postais de Madrid com sua estátua de Felipe III ao centro.
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Plaza Mayor |
O Parque del Retiro, é uma visita obrigatóra em Madri. Projetado no século XVII para uso exclusivo da monarquia, hoje conta com 11 zonas de jogos infantis, fontes, estátuas, músicos, cantores, compositores, mímicos, espetáculos infantis, etc.
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Parque del Retiro |
O Palácio Real de Madri, é a versão espanhola de Versailles. Apesar de desde 1931 não ser mais a residência oficial da família real, o palácio ainda é utilizado em celebração de cerimônias e eventos públicos onde o rei participe como chefe de estado. Alguns aposentos são abertos a visitação e a quantidade de obras de famosos artistas impressionam. Este palácio é muito luxuoso e a visão de fora já é magnífica.
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Palácio Real |
A Puerta del Sol, durante o século XV, foi a mais importante entrada de Madri. Sua arquitetura impressiona pelas belas fachadas dos edifícios que a rodeiam e pelo monumento Oso y el Matrono, símbolo da cidade.
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Puerta del Sol |
Um outro ponto muito bonito de Madri, que deve ser visitado é a Plaza de Cibeles que fica na junção da Gran Via com a Via de Alcalá. O imponente Palacio de Comunicaciones e a Fuente de Cibeles ao centro da praça, compõem esse belíssimo local.
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Plaza de Cibeles |
Confesso que a exemplo de Barcelona, não fizemos muito turismo em Madri. Já estávamos bem cansados e aproveitamos para matar saudade do nosso amigo e passarmos bons momentos juntos. Ele trabalhava de garçom em um divertidíssimo restaurante chamado Gula Gula, que também fica na Gran Via. Costumávamos ir ao restaurante nos divertir e depois finalizar a noite em uma das inúmeras baladas da cidade. Não se assuste em ouvir muita música espanhola na balada ou se de repente o DJ sismar de colocar Xuxa. Eles adoram dançar essas músicas!
Fim da jornada. Agora voltar para casa e aguardar o próximo ano!
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